Adelaide, Adelaide, teu nome é um lamento. Uma lagrima no vento. Um pesar do coração. Música triste, Adelaide, Adelaide. Ai de mim, que não sou santo, sou só um homem com saudades de ti. Ai, Adelaide. Ai Adelaide. Que um dia partiu e me partiu em mil. Ai de ti, ai de mim, Adelaide.
Entrevistar é uma delícia. Uma das coisas mais gostosas na profissão de jornalista é poder entrevistar. Estou falando aqui das grandes reportagens (que não precisam ser imensas na extensão), não do feijão com arroz do dia a dia da redação - aliás miojo do dia a dia seria um termo mais preciso. Começar um bate-papo com um estranho e aos poucos vê-lo se abrir para você é ao maravilhoso. Vê-lo contar sua experiência de vida, se emocionar com lembranças. É um momento de confiança total, de entrega total. Daí a responsabilidade do jornalista e o respeito que deve ao entrevistado, à fonte. O resultado da entrevista é a publicação das impressões do jornalista misturadas às informações do entrevistado. E quanto mais você se encanta pela história, melhor o resultado final. Você publica um texto lindo e apaixonado. E seu entrevistado se vê naquelas páginas como nunca se viu. E se orgulha. E fica feliz.
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