Plantar. Regar. Adubar. Regar. Brotar. Florescer. Podar. Crescer. Regar. Crescer mais. Frutificar. Colher. Sementes têm um destino programado. Mesmo sem ser, já são. E sendo, permanecem até a hora da colheita.
Entrevistar é uma delícia. Uma das coisas mais gostosas na profissão de jornalista é poder entrevistar. Estou falando aqui das grandes reportagens (que não precisam ser imensas na extensão), não do feijão com arroz do dia a dia da redação - aliás miojo do dia a dia seria um termo mais preciso. Começar um bate-papo com um estranho e aos poucos vê-lo se abrir para você é ao maravilhoso. Vê-lo contar sua experiência de vida, se emocionar com lembranças. É um momento de confiança total, de entrega total. Daí a responsabilidade do jornalista e o respeito que deve ao entrevistado, à fonte. O resultado da entrevista é a publicação das impressões do jornalista misturadas às informações do entrevistado. E quanto mais você se encanta pela história, melhor o resultado final. Você publica um texto lindo e apaixonado. E seu entrevistado se vê naquelas páginas como nunca se viu. E se orgulha. E fica feliz.
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