Por me quebrar em pedaços me despedaço.  Ando descalço por caminhos encalços.  Às vezes danço, mas quase nunca.  Só vivo de canto, no cansaço nosso.  Que percorre o sangue.  Que precede a pele.  E me debato em carne viva.  Porque quanto mais me quebro, mais me rasgo.