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Mostrando postagens de junho, 2012

Tecnologia com poesia

Há quem não veja beleza no grafite ou o potencial de uma tela em branco, de um monte de argila, ou de uma sala vazia… Não na mente de quem cria para este, tudo é virtual,  tudo tem vida No grafite, segredos de um grande projeto do futuro dos traços,  do que já existe, e do que há de ser Na tela em branco,  o coração humilde e puro  de quem tudo aceita  de peito aberto e imaginação solta, As tramas da inspiração pintam o estilo nos quatro cantos da sala  que ao receberem luz, recebem alma que ao serem ocupados, recebem vida Com palavras, com cores, com formas e sem conformidade, mas com tecnologia o que vale é criar é o brincar de transformar é dar nome à própria cria E mais que inovação este ofício, é tendência, é dedicação,  é suor… é poesia ___________________ Escrevi esse texto em 2008 para uma mostra de decoração. 

Só textos curtos

Curto porque a vida é curta e os dias são longos. Curto porque se for longo ninguém lê. Curto porque é bom brincar de escrever. Curto porque sem curtição não há paixão. Curto como o caminho para a perdição. Curto como há de ser o tempo livre. Curto como um suspiro, um sussurro ou um espirro. Curto como a música do punk. Curto onde estiver Curto onde puder Curto qual? Curto o que?

Entrevista: A arte de ouvir e contar histórias

Entrevistar é uma delícia. Uma das coisas mais gostosas na profissão de jornalista é poder entrevistar.  Estou falando aqui das grandes reportagens (que não precisam ser imensas na extensão), não do feijão com arroz do dia a dia da redação - aliás miojo do dia a dia seria um termo mais preciso.  Começar um bate-papo com um estranho e aos poucos vê-lo se abrir para você é ao maravilhoso. Vê-lo contar sua experiência de vida, se emocionar com lembranças.  É um momento de confiança total, de entrega total. Daí a responsabilidade do jornalista e o respeito que deve ao entrevistado, à fonte.  O resultado da entrevista é a publicação das impressões do jornalista misturadas às informações do entrevistado. E quanto mais você se encanta pela história, melhor o resultado final.  Você publica um texto lindo e apaixonado. E seu entrevistado se vê naquelas páginas como nunca se viu. E se orgulha. E fica feliz.