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Mostrando postagens de setembro, 2013

Meus cacos

Por me quebrar em pedaços me despedaço. Ando descalço por caminhos encalços. Às vezes danço, mas quase nunca. Só vivo de canto, no cansaço nosso. Que percorre o sangue. Que precede a pele. E me debato em carne viva. Porque quanto mais me quebro, mais me rasgo.