Diz um ditado que a vendedora número 1 de qualquer loja é a vitrine. No mercado imobiliário, as empresas encontraram um meio de criar sua própria maneira de expor seus produtos para encantar os consumidores: os apartamentos decorados.
A estratégia de montar um apartamento modelo já não é novidade para nenhuma construtora, mas é indispensável em qualquer empreendimento. A iniciativa é extremamente positiva, pois projeta o comprador em potencial literalmente para dentro do imóvel, o que muitas vezes, apenas a análise da planta baixa não é capaz de fazer.
Visualizar a planta requer capacidade de abstração e muita imaginação por parte do consumidor. De maneira generalizada, esse é um esforço indesejável e até mesmo, dispensável. Principalmente quando se leva em consideração que a experiência da compra, muitas vezes, equivale a um jogo inconsciente de sedução. O cliente, já encantado, quer mais. Quer ser conquistado. Obviamente, este pensamento não se encaixa quando os interessados são investidores. Este público pede outra abordagem.
Voltando aos decorados, o que vem mudando atualmente, e o que realmente chama atenção, é o nível de apresentação e sofisticação desses imóveis. Num mercado onde a oferta é abundante, esses apartamentos são a chave para conquistar a preferência do consumidor. A compra de um apartamento passa de uma experiência de vendas para uma experiência sinestésica.
As construtoras têm investido pesado em projetos de decoração. Móveis de linha alta, acessórios decorativos e até equipamentos eletroeletrônicos são utilizados na montagem destes apartamentos. E funcionando. A ideia é transmitir a sensação de acolhimento para que, ao entrar, o cliente sinta-se à vontade. Sinta que o ambiente possui um dono e esse dono pode ser ele. Durante a visita, ele pode sentir as texturas, tocar os objetos, imaginar sua família e também suas coisas interagindo naquele local.
Depois dessa primeira impressão, totalmente visual, a pessoa é convidada a passear entre os cômodos para respirar a atmosfera do imóvel, sentir seu perfume. O uso de fragrâncias exclusivas, especialmente criadas para ambientes residenciais faz parte do pacote, e ajuda a mexer com os cinco sentidos do consumidor.
Esse capricho dá certo. Tanto que sempre há clientes interessados em comprar o apartamento decorado. O que pode ser vantajoso para os dois lados. Para as construtoras, representa uma maneira de agregar valor e novos diferenciais ao imóvel, fazendo com que o investimento seja recuperado e até gere lucro.
Já o cliente, sabe que está adquirindo um bem diferenciado e valorizado. Além disso, não terá preocupações com projetos, mobílias, luminárias, pias, e uma série de outros itens de acabamento que não costumam acompanhar a entrega das chaves. Ele quer comodidade.
Isso está abrindo um novo nicho de negócios dentro do mercado imobiliário. Este nicho é o dos apartamentos reformados. Há empresas se especializando em reformar e redecorar imóveis antigos apenas para revendê-los com valor de mercado superior.
Evidentemente, essa nova proposta, utilizada para aquecer o setor imobilário, tanto em se tratando da venda dos apartamentos modelo como dos reformados, possui seus riscos. O projeto de decoração precisa criar empatia com o público para despertar o interesse. Deve ser envolvente e sofisticado, mas com o cuidado de ser aconhegante e habitável. Do contrário, os ambientes ficam parecendo cenários criados para mostras de decoração. Lindos, porém pouco funcionais. Encontrar o equilíbrio é o grande desafio.
Aí está o poder dos decorados. O que a princípio era apenas uma estratégia de marketing, deixou de ser a vitrine de um empreendimento para se transformar em um negócio lucrativo tanto para quem compra como para quem vende.
A estratégia de montar um apartamento modelo já não é novidade para nenhuma construtora, mas é indispensável em qualquer empreendimento. A iniciativa é extremamente positiva, pois projeta o comprador em potencial literalmente para dentro do imóvel, o que muitas vezes, apenas a análise da planta baixa não é capaz de fazer.
Visualizar a planta requer capacidade de abstração e muita imaginação por parte do consumidor. De maneira generalizada, esse é um esforço indesejável e até mesmo, dispensável. Principalmente quando se leva em consideração que a experiência da compra, muitas vezes, equivale a um jogo inconsciente de sedução. O cliente, já encantado, quer mais. Quer ser conquistado. Obviamente, este pensamento não se encaixa quando os interessados são investidores. Este público pede outra abordagem.
Voltando aos decorados, o que vem mudando atualmente, e o que realmente chama atenção, é o nível de apresentação e sofisticação desses imóveis. Num mercado onde a oferta é abundante, esses apartamentos são a chave para conquistar a preferência do consumidor. A compra de um apartamento passa de uma experiência de vendas para uma experiência sinestésica.
As construtoras têm investido pesado em projetos de decoração. Móveis de linha alta, acessórios decorativos e até equipamentos eletroeletrônicos são utilizados na montagem destes apartamentos. E funcionando. A ideia é transmitir a sensação de acolhimento para que, ao entrar, o cliente sinta-se à vontade. Sinta que o ambiente possui um dono e esse dono pode ser ele. Durante a visita, ele pode sentir as texturas, tocar os objetos, imaginar sua família e também suas coisas interagindo naquele local.
Depois dessa primeira impressão, totalmente visual, a pessoa é convidada a passear entre os cômodos para respirar a atmosfera do imóvel, sentir seu perfume. O uso de fragrâncias exclusivas, especialmente criadas para ambientes residenciais faz parte do pacote, e ajuda a mexer com os cinco sentidos do consumidor.
Esse capricho dá certo. Tanto que sempre há clientes interessados em comprar o apartamento decorado. O que pode ser vantajoso para os dois lados. Para as construtoras, representa uma maneira de agregar valor e novos diferenciais ao imóvel, fazendo com que o investimento seja recuperado e até gere lucro.
Já o cliente, sabe que está adquirindo um bem diferenciado e valorizado. Além disso, não terá preocupações com projetos, mobílias, luminárias, pias, e uma série de outros itens de acabamento que não costumam acompanhar a entrega das chaves. Ele quer comodidade.
Isso está abrindo um novo nicho de negócios dentro do mercado imobiliário. Este nicho é o dos apartamentos reformados. Há empresas se especializando em reformar e redecorar imóveis antigos apenas para revendê-los com valor de mercado superior.
Evidentemente, essa nova proposta, utilizada para aquecer o setor imobilário, tanto em se tratando da venda dos apartamentos modelo como dos reformados, possui seus riscos. O projeto de decoração precisa criar empatia com o público para despertar o interesse. Deve ser envolvente e sofisticado, mas com o cuidado de ser aconhegante e habitável. Do contrário, os ambientes ficam parecendo cenários criados para mostras de decoração. Lindos, porém pouco funcionais. Encontrar o equilíbrio é o grande desafio.
Aí está o poder dos decorados. O que a princípio era apenas uma estratégia de marketing, deixou de ser a vitrine de um empreendimento para se transformar em um negócio lucrativo tanto para quem compra como para quem vende.
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